segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mil e uma coisas

Depois de meses sem inspiração, sem vontade de escrever, agora as palavras fluíem-me com tal rapidez que tenho dificuldade de escrever ao ritmo dos meus pensamentos. São mil e uma coisas para contar, para descrever, para relembrar, para viver! Os dedos tremem-me ao nível que escrevo, estou num turbilhão de emoções que não sei bem como transpor para palavras, mas algo me diz para continuar. A janela está aberta, e a brisa que me refresca a cara faz-me sentir livre e leve. É um sentimento de calma, de pureza infinita. Um sentimento que não tem descrição, mas que espero que dure por muito tempo. Apetece-me dançar, libertar-me  e entrar numa outra dimensão, numa espécie de transe comigo mesma. Não preciso de drogas ou álcool para isto acontecer, as reacções químicas do meu cérebro fazem-no sozinho. Sinto-me estranhamente nervosa, talvez seja por ser demasiado racional. Preciso de ser mais espôntanea, e aproveitar mais o momento sem pensar no antes ou no depois. Não é fácil, nem sei se é possível. Mas eu quero, e a força interior é maior que qualquer uma! Apesar de tudo, pensar no amanhã é inevitável. Ainda estaremos juntos? Seremos felizes? Perguntas e mais perguntas que deixam uma quantidade assustadora de respostas por ser dadas, mas talvez seja melhor assim. Cada dia com uma nova aventura. Vamos aproveitar o inesperado, a surpresa e ver que coincidências, ou não, serão conjugadas pelas leis do Universo.
Contudo, por natureza o Homem é insatisfeito, e como na condição de ser humano também quero mais. Exigo mais, tanto de mim como dos outros. Quero viver em plenitude comigo mesma e sentir-me realizada! Quero o mundo que ainda me falta descobrir. E sobretudo quero sentir que as palavras que me disseste são duradouras e verdadeiras!

Luisa

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